quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para Refletir!

A Importância do Livro




Atualmente, praticamente todas as propostas de ensino têm se comprometido com o projeto de formação de um ser humano crítico e atuante, sujeito no processo de ensino/aprendizagem. Mas, pôr em prática esse objetivo nas diferentes áreas e, em particular, na área de língua portuguesa, transformando os estudos de linguagem em conteúdos significativos para o aluno não é uma tarefa nada fácil. Contudo, apesar das dificuldades, é necessário e possível ampliar os horizontes das atividades que envolvem leitura, literatura, produção de textos e reflexão sobre a linguagem, partindo de algumas medidas básicas, como a revisão dos objetivos do curso de língua portuguesa; a inclusão de novos conteúdos; a reavaliação de conteúdos tradicionalmente supervalorizados (como, por exemplo, a classificação de palavras em categorias como um fim em si mesma); a mudança de postura em relação à língua (abrindo espaço para a variação lingüística e inserindo a noção de adequação); a criação de situações concretas de interação lingüística e social, e o desenvolvimento de projetos, como uma maneira de garantir a participação efetiva do aluno no processo de construção do conhecimento; e a abordagem da língua e da linguagem voltada para o texto e para o discurso.

Nesse contexto, o trabalho com a leitura deve ser uma prática constante. Se, por um lado, tem o objetivo de formar leitores competentes, por outro, é matéria-prima para o ato de escrever.

“Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos que permitam fazê-lo.” (Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa, p. 36).

Por vários motivos, muitos alunos não têm contato sistemático com leitura de qualidade e com adultos leitores. A escola, então, torna-se o único veículo de interação desses alunos com textos, modelos de leitores e práticas de leituras eficazes e, consequentemente, formar leitores competentes. Um leitor competente é também aquele que, por iniciativa própria, seleciona, de acordo com suas necessidades e interesses, o que ler entre os vários tipos de textos que circulam socialmente. Por isso, como professora de língua portuguesa não economizo esforços para fazer com que meus alunos descubram bons livros. Descubram que nada pode substituir o prazer de escolher um livro, de virar uma página, de viajar sem sair do lugar de estar sozinho e ao mesmo tempo acompanhado de pessoas de várias épocas, de vários tipos de personalidade, de heróis, de fadas, enfim quero que meus alunos sejam leitores. E leitores competentes que saibam uma das melhores coisas do mundo é ler e um dos melhores amigos que podemos ter é o livro.



Para finaliza deixo a todos um pensamento de Ana Maria Machado:

“Dá até pena de quem não teve a chance de descobrir livros bons e não sabe como é gostoso... é meio como que nunca teve a sorte de se apaixonar por alguém e ser correspondido.”

Alguém discorda?

Beijocas! Mari

A importância da leitura

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos, através da leitura rotineira tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler, talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem, é a leitura que proporciona a capacidade de interpretação.

Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.
“Leitura não é hábito. Ler é vício. Eu quero ver gente viciada em leitura, que viaje com a história.”


Fanny Abramovich

“O livro traz a vantagem e a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.”
Mário Quintana

“Dá até pena de quem não teve a chance de descobrir livros bons e não sabe como é gostoso... è meio como que nunca teve a sorte de se apaixonar por alguém e ser correspondido.”


Ana Maria Machado

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Mais Cecília

Francisco Quinteiro Pires, enviado especial - O Estado

Para entender o porquê é preciso visitar a árvore genealógica da família Meireles. Cecília teve três filhas com o artista plástico português Fernando Correa Dias. Da primogênita para a caçula: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda. Quando Cecília Meireles morreu em 1964, os direitos autorais sobre suas obras passaram para as filhas, cada qual tendo direito a uma cota de um terço. Segundo o artigo 32 da Lei de Direitos Autorais (9.610/98), a maioria dos co-autores - neste caso, os detentores dos direitos - é que decide em caso de divergência.

Maria Elvira morreu em 1987 e sua parte foi transmitida para o único filho: Ricardo Strang. "Minha mãe era a mediadora de Maria Fernanda e Maria Mathilde, que sempre brigaram por terem temperamento opostos", diz Strang. Foi a partir daquele momento que, diz Strang, Maria Fernanda, "que não encontrou mais resistência", passou a cuidar da casa do Cosme Velho, onde está até hoje o acervo de Cecília Meireles. Segundo Strang e Alexandre Carlos Teixeira, um dos filhos de Maria Mathilde e agente literário da obra de Cecília Meireles, durante 20 anos ninguém além de Maria Fernanda teve acesso ao imóvel e, por tabela, à biblioteca, que sofriam a ação implacável do tempo e do abandono.

Procurada pela reportagem do Estado, Maria Fernanda preferiu não comentar o assunto. Médico reformado da Marinha, Ricardo Strang morou em Belém (PA) entre 1987 e 2000, quando mudou para Londrina (PR), onde vive até hoje. Teixeira não se envolvia muito com "a propriedade material" deixada pela avó, embora ele fosse o agente literário da poeta.

A situação se complicou quando Maria Fernanda, no começo dos anos 2000, rejeitou a administração dos direitos autorais feita pelo sobrinho Alexandre Carlos Teixeira. Dali em diante a Justiça seria palco de ações entre Maria Fernanda, Maria Mathilde e Ricardo Strang até um acórdão do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio chegar à conclusão, em julho do ano passado. A essa decisão não cabe recurso, segundo o consultor da FGV-Rio Pablo de Camargo Cerdeira, consultado pelo Estado.

Essa sentença ratifica o poder de decisão da maioria na celebração de contratos em relação às obras de Cecília Meireles sem a interferência da minoria. Em outras palavras, Maria Fernanda (a minoria, por deter um terço) deve se submeter às decisões da maioria, representada pela Maria Mathilde e Ricardo Strang (juntos, eles detêm os dois terços).

Em agosto do ano passado, dois meses depois do acórdão, Maria Mathilde fez um contrato escrito, ao qual o Estado teve acesso, em que cedia a parte dela para o sobrinho Ricardo Strang. Assim, quando morresse, ela evitaria pulverizar sua cota entre os três filhos. Ela faleceu dois meses depois da transferência. Segundo Strang e Alexandre Carlos Teixeira, ela pretendia com a cessão dar fim às disputas que tornavam o mercado editorial arredio à publicação das obras da autora de Romanceiro da Inconfidência. Dono de dois terços dos direitos intelectuais, Strang é hoje representado pelo primo e advogado Alexandre Carlos Teixeira, que negocia com as editoras.

"Essa transferência é excelente, porque evita o conflito", diz Sérgio Branco, professor de Direito na FGV-Rio. Segundo Branco, a Lei de Direitos Autorais tem o objetivo de remunerar o criador para ele continuar produzindo. "O problema é que o direito dura demais, 70 anos contados a partir da morte do autor, um prazo excessivamente absurdo", ele diz. "São três gerações que brigam, e a obra deixa de circular, cai no esquecimento, a sociedade não tira o seu proveito", completa.

No fim do ano passado, Episódio Humano (editoras Batel e Desiderata) chegou às livrarias. Ele reúne crônicas de Cecília Meireles, primeira obra inédita publicada após a decisão do TJ e a cessão de direitos por Maria Mathilde. Maria Fernanda entrou com uma notificação extrajudicial contra a Batel, dirigida por Carlos Barbosa, que foi editor da Nova Fronteira durante 25 anos até sair da empresa no ano passado. Ela alegava não saber qual o conteúdo do contrato de edição de Episódio Humano. Maria Fernanda tem o direito de contestar judicialmente o repasse do que lhe cabe nos contratos, se julgar que a quantia repassada é indevida.

O diretor-superintendente da Nova Fronteira, Mauro Palermo, diz que "tudo o que se faz respaldado legalmente é com mais certeza, mais investimentos e até tiragens maiores". Palermo afirma existir mais "conforto" na negociação dos contratos quando se lida diretamente com uma maioria. A editora tem 32 obras da Cecília em catálogo. "Alguns projetos já deixaram de ser feitos por falta de consenso", ele diz. Segundo Palermo, a editora tem em vista planos relacionados à autora.

Organizador da produção em prosa da escritora, editada pela Nova Fronteira, o professor da UFRJ Leodegário A. de Azevedo Filho diz que a editora carioca tem material para aproximadamente quatro volumes em prosa inéditos. A previsão inicial era de 25 ao todo. Carlos Barbosa confirma que as conferências e os artigos de Cecília não saíram ainda, apesar dos volumes já editados sobre viagem, educação e crônicas em geral.

A oportunidade para reeditar obras fora de catálogo está dada pela decisão do TJ. Já o material inédito, que contém anotações, cadernos de estudo, traduções, cartas e obras de Cecília Meireles, tem o destino ligado à reforma da casa do Cosme Velho e à preservação do acervo, medidas pelas quais Alexandre Carlos Teixeira é o atual responsável.

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?

Autora: Cecília Meireles

Cecília Meireles

Cecília Meireles
Poetisa brasileira, nasceu no Rio de Janeiro em 7 de janeiro de 1901. Em 1910, concluiu o curso primário e, sete anos depois diplomou-se professora primária e passou a desenvolver intensa atividade como educadora. Estudou também línguas, canto, violino. Aos dezoitos anos lançou o livro de poemas Espectros, pelo qual recebeu elogios da crítica especializada. Em 1934 organizou a primeira biblioteca infantil do país. Em 1935 foi nomeada professora de Literatura Luso-brasileira e, depois, de Técnica e Crítica Literária na Universidade do então Distrito Federal. Cecília Meireles faleceu no dia 9 de novembro de 1964, em pleno apogeu de sua atividade literária. Recebeu, post mortem, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. De fina espiritualidade, sua poesia, sem deixar de ser moderna, mergulha raízes nas essências do simbolismo, caracterizando-se, no plano formal, pela riqueza de recursos estilísticos. Obras principais: Viagem (1938); Vaga música (1942); Mar absoluto (1945); Romanceiro da Inconfidência (1953); Solombra (1964).


De um Lado Cantava o Sol


De um lado cantava o sol,do outro,
suspirava a lua.No meio,
brilhava a tuaface de ouro, girassol!
Ó montanha da saudadea que por acaso vim:
outrora, foste um jardim,
e és, agora, eternidade!
De longe,
recordo a corda grande manhã perdida.
Morrem nos mares da vidatodos os rios do amor?
Ai! celebro-te em meu peito,em meu coração de sal,
Ó flor sobrenatural,grande girassol perfeito!
Acabou-se-me o jardim!
Só me resta, do passado,
este relógio dourado
que ainda esperava por mim...

Autor: Cecília Meireles

Desfile Cívico SJT 2009











Trabalho com o 6º Ano do SJT

Com o objetivo de trabalhar de forma prática o gênero textual "Receita" e praticar o uso do verbo no modo imperativo no dia 11/09/09 faremos uma aula de português na cozinha. Os alunos pesquisaram receitas, escolheram o cardápio e trouxeram os ingredientes e agora é só aguardar para ver o resultado!

domingo, 30 de agosto de 2009

Vídeo Educar é Tudo

http://www.youtube.com/watch?v=Ta58k4Ivw_M

Educar é Tudo

Letra da Música Educar é ensinar a brincar Educar é ensinar a crescer Estar perto e participar - e divertido, eu sei, pode ser Educar é ensinar a pescar A cantar, a confiar e a jogar É indicar o caminho a seguir É dizer não, dizer sim, motivar Acompanhar, dar carinho e mostrarQue há limites pra tudo Menos pros sonhos Que a gente tem Educar é relembrar e contar As histórias que a gente aprendeu É dar o exemplo, é conversar Sobre aquilo que aconteceu Educar é ensinar a pensar A entender, a perguntar, querer verE também é mostrar como é bom Poder fazer algo pra se orgulhar É elogiar, ficar junto e mostrar Que educaaar é tudo Tudo! Pra melhorar o mundo Que a gente tem Educar é tudo. RBS.

Fernando Pessoa, uma paixão em minha vida!

Poema em linha reta
Fernando Pessoa(Álvaro de Campos)
[538]Nunca conheci quem tivesse levado porrada.Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,Indesculpavelmente sujo,Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,Que tenho sofrido enxovalhos e calado,Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachadoPara fora da possibilidade do soco;Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigoNunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humanaQue confessasse não um pecado, mas uma infâmia;Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?Eu, que venho sido vil, literalmente vil,Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Uma visão breve sobre a vida e a obra do maior poeta da língua portuguesa: - 1888: Nasce Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em Lisboa. - 1893: Perde o pai. - 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul. - 1904: Recebe o Prêmio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança. - 1905: Regressa sozinho a Lisboa. - 1912: Estréia na Revista Águia. - 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu. - 1918/1921: Publicação dos English Poems. - 1925: Morre a mãe do poeta. - 1934: Publica Mensagem. - 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.
Os versos acima, escritos com o heterônimo de Álvaro de Campos, foram extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética", Cia. José Aguilar Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 418.

Curiosidades

Máquina de Escrever: 140 anos de uma injustiça
Máquina de escrever foi inventada pelo padre paraibano Francisco João de Azevedo, mas patenteada por estrangeiro
Durante a Exposição Nacional, no Rio de Janeiro, em 1861, os cariocas se espantaram com uma máquina diferente, na qual era possível imprimir sinais taquigráficos apenas pressionando teclas. O invento ficou exposto por 44 dias e foi um dos nove premiados com uma medalha de ouro, entre 1.136 participantes. O padre paraibano Francisco João de Azevedo (1814-1880), inventor da máquina taquigráfica, terminoupor transformá-la, com simples modificações, em máquina de escrever. Mas quem levou a fama e a patente foi o inventor norte-americano Christopher Latham Sholes. E Azevedo entrou para a galeria de inventores injustiçados, como Santos Dumont (avião) e Landel de Moura (rádio).Entre junho e dezembro de 1872, um estrangeiro, provavelmente norte-americano, levou o protótipo da máquina de Francisco João de Azevedo para o exterior. O padre teria sido dissuadido a deixar levarem o protótipo com a promessa de que havia pessoas interessadas em fabricá-lo. Em março de 1873, Christopher Latham Sholes apresentou como seu um modelo praticamente idêntico à máquina brasileira para os armeiros Remington, que a industrializaram.Antes de Francisco João de Azevedo, há relatos sobre outras tentativas de se construir máquinas de escrever, em 1714 e 1833. A diferença é que o modelo brasileiro foi o primeiro a funcionar. Azevedo criou seu invento no Arsenal de Guerra de Pernambuco, no Recife, oficina onde se fabricavam equipamentos para o Exército.O padre construiu a máquina taquigráfica pensando em algo prático para registrar discursos e debates orais rapidamente. Em seguida, transformou-a em uma máquina de escrever. Seu desejo era levá-la à Exposição de Londres, em 1862, mas a comissão encarregada vetou o projeto, alegando que não havia mais espaço no pavilhão brasileiro.